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Harry Potter e o Reencontro com o Passado

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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por Mallory Sex 3 Abr 2009 - 7:29

Olá! Esta é uma história alternativa do Harry Potter.
É o seu 4º ano na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts, ele vai conhecer personagens novas, aprender coisas novas e vai viver uma grande aventura. O Harry irá descobrir o seu passado e não estava à espera pudesse existir.
Continuará com os seus amigos e inimigos. Com mistério à mistura, como era de esperar, e especialmente muita aventura,
suspanse, cenas de cortar a respiração e muito mais...


Aceito sugestões ou ideias que queriam partilhar.

Enjoy! >.< ^^







I Capítulo






Era um dia normal no número quatro da Privet Drive,
um dia normal e comum igual a todos os outros dias, o senhor Dursley estava irritado com tudo e mais
alguma coisa como de costume, a senhora Dursley fazia o que sempre fazia meter o seu nariz quase na
casa dos vizinhos só para coscuvilhar, e como sempre, o Dudley fazia o que queria, pois os seus pais
não se atreveriam a contrariá-lo porque se o fizessem o seu menino começaria a chorar que nem um bebé,
e isso não poderia acontecer de todo.
Para Harry era um dia como os outros dias, aborrecido, estava deitado em cima da cama no fechado
quarto mais pequeno da Privet Drive número quatro sem pensar em rigorosamente nada.
No outro lado da pequena janela estava um dia bonito com o céu limpo e havia pássaros a passear de
um lado para o outro, a senhora Figg estava no seu jardim, sentada num banco à sombra a contar histórias
aos seus gatos, mas como acontecia sempre, eles não ligavam nenhuma àquela pobre e tonta senhora.
Dentro do seu quarto, Harry contava os minutos para sair daquele lugar. Cada minuto pareciam horas,
mas para sua salvação, só tinha de aguentar aquele inferno durante mais alguns dias, mas para ser sincero,
uns dias eram fácies enquanto aguentou uns bons anos. Harry olhava para uma fotografia que tinha
tirado no seu primeiro ano na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts com os seus dois melhores:
Ron Weasley e Hermione Granger. Estavam os três a sorrir e a abanar as mãos e por detrás deles
estava Hagrid a fazer sabe-se lá o quê como ele era tão grande são se via a cabeça mas supôs-se
que estava a dizer olá. Harry pensava no dia em que poderia voltar a vê-los, a todos, estava cheio
de saudades, mas de repente e que não o admirava nada, ouviu alguém a chamá-lo:
- Ó rapaz! Sai desse quatro imundo e chega aqui abaixo imediatamente... senão vou ai buscar-te
pelo uma orelha! - era o seu tio Vernon a gritar que nem um cão a uivar.
Harry pensou que eram bom de mais para ser verdade, nunca tinha estado tanto tempo sem que lhe gritassem.
Desceu rapidamente as escadas para não ouvir mais nenhum grito, quando olhou para a cara furiosa do seu
tio Vernon é que se a percebeu que se tinha esquecido de fazer o jantar e para não evitar mais discussões,
a olhar para o chão, foi directamente para cozinha.
Depois de Harry jantar na cozinha e os Dursley jantarem na mesa da sala que um bando de galinhas
esfomeadas e ouvirem o senhor Dursley a criticar tudo e todos e a senhora Dursley a contar o que ouvia
dos vizinhos, como se não tivesse mais nada de interessante para fazer, levantou a mesa e foi a correr para o seu
pequeno quarto no número quatro da Privet Drive. Estava na hora de dormir e Harry tentava adormecer mas não
conseguia porque o ressonar dos seus dois tios, Petúnia e Vernon, e do seu primo Dudley, não o deixava. Harry ponha
a sua velha almofada a tapar os ouvidos para não conseguir ouvir aquele ruído perturbador, dava voltas à cama sem
conseguir adormecer até que a certa altura, reparou que não conseguia ouvir os ressonar dos seus tios e primo,
nem o ladrar dos cães dos vizinhos a chatearem os gatos da senhora Figg, nem a sua coruja-real Hedwig, nada nadinha de nada.
Ai reparou que estava a dormir, finalmente a dormir já não era sem tempo.
Mas que sonho estranho - pensou ele observar uma pequena casa normal como todas as outras -
seria uma casa de um feiticeiro ou feiticeira? Não talvez a casa de um Muggle... - não parava de se perguntar onde se teria levado,
que casa era aquela.
Houve algo ao alguma coisa que o transportou para um pequeno quarto dentro da tal casa estranha que ele não sabia de quem era.
Foi ai que se a percebeu que não estava sozinho, esta mais alguém para além dele naquele quarto,
um pequeno quarto com as paredes pintadas de cor branca, tinha um candeeiro com umas pequenas vassouras a voarem de um lado
para o outro do candeeiro, um tapete de cor azul como o azul do céu cumpria o chão do quarto e havia um armário com uma pequena
porta. Naquele quarto só existia uma janela de tamanho médio, nem pequena nem grande. Dessa janela, Harry conseguia ver as
estrelas a brilharem lá no alto, no céu estrelado. Estava uma bela noite sem nuvens e a lua parecia sorrir-lhe lá do alto.
Ainda naquele pequeno quarto naquela casa estranha que Harry não sabia de quem era, estavam um berço de bebé de cor azul a um
canto do quarto. Harry espreitou lá para dentro e viu que lá se encontrava um bebé que parecia ter à volta de um ano de idade.
O bebé estava a dormir profundamente e nem reparou que Harry se encontrava ali, isto se o conseguisse ouvir ou ver.
Harry observou bem aquele bebé deitado no berço que aparentemente era um rapaz, era pequeno e tinha cabelo curto e preto.
De repente, Harry notou que havia algo, naquele quarto, que começara a tocar. Talvez fosse uma melodia para adormecer
bebés ou uma canção de embalar - pensou ele. Começou a olhar em redor do quarto para ver de que sitio vinha aquele som.
Foi ai que ele reparou em algo estranho. Em cima de uma pequena mesa de cabeceira estava uma caixinha de música, então
a percebeu-se que era dali que vinha aquele som. Aproximou-se da pequena mesa para ver melhor aquela caixinha que estava
a tocar aquela linda melodia. Ao observar bem a caixinha, Harry reparou que tinha umas letras a dourado nela escrita: «N.P.».
«N.P.» Que significava aquelas letras a dourado? Talvez um nome? Talvez outra coisa qualquer? Harry tinha tantas perguntas na sua
cabeça e nenhumas respostas. Que casa era aquela? Que quarto era aquele? Quem era aquele bebé que estava a dormir no berço?
Sem ter tempo para fazer mais perguntas a si mesmo, olhou para o berço onde dormia o bebé de cabelo preto e viu que ao lado desse
mesmo berço, estava outro berço cor-de-rosa. Ai surgiu-se-lhe mais perguntas. Como é que aquele berço cor-de-rosa fora ali parar?
Estaria outro bebé dentro dele? Que significado tinha aquele sonho? Será que alguém lhe queria dizer alguma coisa?
Harry aproximou do berço cor-de-rosa o mais rápido que pode, queria acabar com aquilo o mais depressa possível, mas no berço
cor-de-rosa não estava nenhum rapaz como estava no outro ao lado mas sim uma rapariguinha ainda bebé, talvez da mesma idade
do bebé do berço azul. Harry sabia que era uma rapariga pois estava vestida com um pijama cor-de-rosa. Tal como o rapaz do berço
azul, estava a dormir, tinha os olhos fechados. Harry achou-os muito parecidos porque tinham ambos a mesma cor preta de cabelo.
Harry aproximou-se do berço cor-de-rosa para ver melhor aquele bebé a dormir, ver se o reconhecia de algum lado, mas não, não
fazia a mínima ideia de que poderia ser. Sem ter tempo de se aproximar mais do berço, surgiu uma luz verde da janela daquele
pequeno quarto pintado de branco, e desde ai, Harry não conseguiu ver mais nada porque o quarto tinha desaparecido tal como o
que se encontrava dentro dele, os berços com os bebés adormecidos, a pequena mesinha de cabeceira, e o tapete que cobria por
completo o chão do quarto. Harry estava num espaço vazio, sem nada, sem luz, sozinho.
Foi no momento que lhe pareceu ter ouvido uma vozinha a chamá-lo que acordou sobressaltado. Estava no chão do quarto mais
pequeno da Privet Drive. Não se lembrava de rigorosamente de nada, nadinha de nada da sua noite, do seu sonho estranho naquela
casa estranha. Tinha o cabelo despenteado de se mexer durante a noite, os lençóis da cama estava todos desmanchados e
a almofada estava perto da janela, sabe-se lá como foi lá parar. Ouviu uma voz a chamá-lo:
- Rapaz desce imediatamente, senão! - era o tio Vernon que gritava com ele à mais de cinco minutos.
Harry pôs os óculos que estavam em cima da sua mesa de cabeceira ao lado da cama, arranjou-se e desceu as escadas o mais rápido possível,
antes que arma-se
mais sarilhos:
- Bom dia, tio Vernon. - disse Harry para mostrar que era bem educado.
- Ah? Bom dia, rapaz. - resmungou o tio Vernon, porque não estava com paciência nenhuma para discutir com ele. - Despacha-te lá a tomar
o pequeno almoço, a Petúnia precisa de ajuda para as compras para o almoço.
Harry tomou a pequeno almoço mais rápido que uma snitch a tentar não ser apanhada num jogo de Quidditch. Harry não estava propriamente
triste como parecia estar nos outros dias, naquele dia estava um bocadinho mais contente, quer dizer ter de ir às compras com a tia Petúnia
não era a coisa que mais gostaria de fazer no mundo, mas aquele dia era por assim dizer especial. Era especial porque faltavam 3 dias para
se ver livre dos Dursleys durante mais um ano de aulas, estar com o Ron e a Hermione, os seus melhores amigos, e para não falar dos
outros: Hagrid, Neville, Dean, Seamus e todos os outros Gryffindor e também estava pronto para ganhar a taça de Quidditch.
Depois das compras com a tia Petúnia, que para falar nisso eram uma grande secas porque em vez de fazer as compras, ponha-se a
coscuvilhar com as suas amigas a vida das outras pessoas e a criticar como os jovem daqueles tempos se vestiam, como se elas
fosse alguma modelo com que vestia, Ui! Harry comprava tudo o que vinha na lista que a tia Petúnia lhe dera para comprar. Depois de as
compras feitas e o almoço preparado, Harry estava pronto para ir à Diagon-Al para comprar o seu material escolar.


...


Última edição por Mallory em Sáb 23 maio 2009 - 7:43, editado 5 vez(es)
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Mensagem por AnA_Sant0s Sáb 4 Abr 2009 - 13:33

tens alguns erritos. é melhor editares Smile

a tua escrita´é interessante. Confunde um bocado mas agrada-me. E a história também. Já estou a imaginar quem será aquela rapariguinha..

quando postas o 2º capitulo??? quero ver Very Happy

p.s: se quiseres podes ir dar uma visitinha á minha fic Razz
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Mensagem por Mallory Seg 6 Abr 2009 - 4:43

II Capítulo

Harry estava pronto para ir à Diagon-Al comprar o seu material escolar só que tinha um pequenino problema - Como é que
ia para lá? - pensou para si próprio. O tio Vernon tinha acabado de chegar ao hall de entrada e Harry foi obrigado lhe pedir que o levasse a Londres, porque
o senhor Dursley tinha um carro e sabia guiar enquanto ele era demasiado novo, era a sua única salvação mas é claro que Harry já sabia a resposta:
- Tio Vernon? - disse Harry com toda a calma possível e impossível. - Pode-me levar até Londres para eu ir comprar o meu material escolar?
O tio Vernon tinha cara de zangado porque estava mais vermelho que um tomate e quando entrou no hall de entrada não tinha começado
a ralhar com Harry sobre isto e aquilo. Para seu espanto, o senhor Dursley inspirou fundo e disse com ainda mais calma que Harry em toda a sua vida:
- É claro que te levo a Londres, rapaz. - disse o senhor Dursley esforçando-se por fazer um sorriso na sua cara vermelha.
Harry não compreendia o que estava ali a passar - O tio Vernon simpático para mim, para mim. Ou ele tomou uns copinhos a mais ou deve
querer que eu me vá embora o mais depressa possível. - pensava para os seus botões, é claro que isto é uma maneira de falar porque Harry
não tinha botões.
Foi para seu enorme espanto que não podia acreditar no que ia acontecer, sem estar à espera, a tia Petúnia saiu da cozinha e foi ter com eles
ao hall de entrada:
- Então Harry vais comprar o teu material escolar? - dizia lentamente a tia Petúnia com a sua vozinnha - Não te atrases, não queres ficar sem as
coisas boas.
Bingo! Como estava à espera eles queriam livrar-se dele o mais depressa possível. É claro que Harry não queria que eles se a percebessem disso:
- Sim, estou pronto tia Petúnia. - dizia com um sorriso na cara e dentro dele estava a rir-se da figura deles - Já podemos ir.
Estavam no carro do senhor Dursley e Harry não parava de pensar nos seus amigos, como tinha saudades deles e já estava tão perto de os
voltar a ver. Estava ansioso de se livrar dos Dursley durante mais um ano lectivo, porque apesar de ainda faltarem 3 dias para o dia 1 de Setembro,
tinha recebido uma carta do seu padrinho, Sirius Black, que o convidava a passar o resto dos dias que faltavam com ele. Claro que Harry não
hesitou e assim que recebeu a carta, por uma coruja, escreveu imediatamente a resposta a confirmar que ia e estva muito ansioso de o ver.
Chegaram a Londres, o senhor Dursley tirou do porta-bagagem a mala de Harry e pousou-a no chão junto dele. De seguida voltou para o carro
onde se encontrava Petúnia e Dudley e foi quando iam um bocadinho longe, que a Harry reparou que eles vinham quase a fazer uma festa.
- Devem estar tão felizes de se livrarem de mim quanto eu estou de me livrar deles. - dizia para que ninguém o conseguisse ouvir.
Quase a arrastar a sua mala, pesada que ia, foi ter à ruazinha, sempre cheia de pessoas claro que a eram todos Muggles por isso não
conseguiam ver o Caldeirão Escoante, que foi para onde se dirigiu. Ao entrar naquele barzinho bastante miserável e sombrio, sentiu que a
atenção de quem ali se encontrava, estava toda nele. Harry viu o barman Tom a deixar o copo que estava a acabar de
limpar cair no chão e que partiu-se em mil pedacinhos, mas o que não o admirava nada o copo que tinha se partido reconstituiu-se, num abrir
e fechar de olhos e Tom pegou nele e deixou em cima da bancada. Em seguia um sorriso veio à sua cara que parecia uma noz inchada e
Harry também lhe sorriu, não queria ser mal educado, depois o barman do Caldeirão Escoante, saiu por detrás da bancada e
aproximou-se de Harry e apertou-se a mão:
- Harry Potter! Uma honra, como sempre, tê-lo no meu pequeno bar.
- Obrigado, senhor Tom. - disse Harry quase a gaguejar.
- Por favor nada de cerimónias. - disse Tom todo nervoso ainda a apertar a mão de Harry - Trate-me por Tom.
- Está bem, Tom. - disse com com um sorriso estampado na cara - e o Tom trate-me por Harry.
- Como queiras Harry. Então vais querer alguma coisa hoje, a que se trata esta visita tão inesperada e agradável?
- Venho à Diagon-Al comprar o material escolar. - disse Harry esforçando-se para conseguir arrastar a sua grande e pesada mala.
- Ah claro a escola está prestes a começar. - dizia Tom a pegar outra vez no copo e a limpá-lo - Manda comprimentos por mim ao Hagrid
e ao Dumbledore.
- Serão entregues, mais uma coisa Tom - gaguejou já a começar a corar - posso deixar aqui a minha mala enquanto vou à Diagon-Al
às compras?
- É claro que sim rapaz! - gritou Tom com alegria na voz - Podes deixar aqui todo o que quiseres!
- Muito obrigada - agradeceu Harry deixando a sua mala em cima da bancada para Tom a poder guardar - então até mais logo.
- Até mais logo, rapaz.
Harry chegou junto da parede e bateu três vezes com a varinnha e a parede abriu-se para ele. Harry estava na Diagon-Al, cheia de lojas
sobre coisas possívies e impossíveis de se comprar e vender. Em seguida, Harry retirou do bolso a carta que lhe tinham enviado à algum
tempo com o material que necessitava. Começou a fazer as compras com os Galeões, Leões e Knuts que tinha porque antes das férias
começarem, tinha ido a Gringotts buscar algo dinheiro que tinha no banco que seus pais lhe tinham deixado. Andava cheio de sacos
das compras que tinha feito, pergaminhos novos para escrever, penas também novas para escrever, um novo conjunto de frascos de
vidros porque os seus estavam quase todos partidos ou rachados, e já agora para não falar a montanha de livros que tinha de
comprar.
Harry estava a caminho da livraria Flourish and Blotts (Brilhos e Manchas) para comprar os seus livros quando deu de
caras com nada mais nada menos que Neville Longbottom, colega de camarata, colega de equipa Grynffindor e, sobretudo, amigo.
Harry aproximou-se dele e reparou que ele não estava sozinho, uma senhora já idosa que percebeu logo de que se tratava da
avó de Neville:
- Então olá como é que isso vai, Neville? - perguntou Harry assim que chegou peto dele e da avó.
- Muutiioo bemm, Haarry. - gaguejou Neville - Ee tuu comoo estààss?
- Muito bem, obrigado. - retribuiu Harry - A comprar o material escolar?
- Sim estou aqui com a minha avó, ela está a conversar com umas velhas... quero dizer umas amigas dela. - disse Neville um
pouco embaraçado.
- O.K. já compraste os teus livros? - perguntou-lhe Harry a Neville que estava a tentar ver onde estava a sua avó.
- Não - returquiu Neville - ia tratar disso agora se sobe-se onde se enfiou a minha avó.
- Não te preocupes com ela, deve estar com essas velhas... amigas de que falaste. Vêm comigo também tenho que comprar os
meus.
- Está bem. - disse Neville.
Foram os dois de sacos nas mãos há livraria Flourish and Blotts para comprar os seus livros escolares. A Flourish and Blotts estava cheia de livros em todas as prateleiras e até o tecto estava de livros tão grandes como lajes de pedra, outros livros eram minisculos do tamanho de selos de correio, livros de todos os feitios e tamanhos, do mais pequeno de todos ao maior. Harry e Neville compraram os livros que tinham a comprar para a escola «Bolas! Eram mesmo tantos» pensou por instantes.
Neville andava às voltas e voltas com Harry ambos com grandes sacos de compras e livros, quase não cabiam dentro deles próprios, a tentar encontrar a sua avó, que devia estar a tagarelar e a coscuvilhar com as velhas... quero dizer, amigas. Enquanto andavam pela Diagon-Al a tentar encontrar a avó de Neville, talvez por sorte ou mero acaso,
adivinhem quem estava numa das lojas onde Harry e Neville passaram? Luna Lovegood uma colega de Hogwarts deles
que estava a contemplar uns óculos que mudavam de cor e de formato com a mente. Harry e Neville com os seus grandes sacos de compras e livros aproximaram-se de Luna que agora tinha os óculos com a forma de um
triângulo e com as cores do arco-íris:
- Olá Luna! - esforçaram-se Harry e Neville em dizer em coro um pouco cansados de andarem a correr.
- Olá Harry e Neville! - disse Luna olhando para eles com os óculos que tinham mudado de forma e agora era umas grandes flores azul-escuras e azul-bebé.
- Tudo bem? - perguntou Neville a gaguejar e um pouco confuso por causa dos óculos que ela tinha.
- Sim e com vocês, pessoal? - disse Luna a Harry e Neville.
- Bem. - disseram ambos ao mesmo tempo, outra vez.
- Que andas a fazer por estas bandas? - perguntou Harry curioso porque Luna causa não vinha à Diagon-Al.
- Compras! - disse ela muito contente tirando os óculos e pondo-os onde estavam. - A escola está prestes a começar.
- Pois é! Tenho saudades do pessoal. - disse Neville a corar um pouco.
- Eu também! - disse Harry a pensar - o que é que eles andaram a fazer?
Luna olhou para um grande relógio dourado com dois grandes ponteiro que estava na loja onde se encontravam e disse-lhes que se tinha de ir
embora porque seu pai estava à sua espera no Caldeirão Escoante. Harry aproveitou e foi com ela, tinha de ir buscar a sua grande mala
que deixou com Tom o barman do Caldeirão Escoante para depois ir ter com Sirius que estava à sua espera junto à loja de varinhas do
senhor Ollivander.




Última edição por Mallory em Ter 7 Abr 2009 - 11:45, editado 2 vez(es)
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Mensagem por AnA_Sant0s Seg 6 Abr 2009 - 5:51

estou a gostar mas podias ter uns capitulos mais compridos Very Happy
ah e porque mudaste o titulo da fic???
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Mensagem por Mallory Seg 6 Abr 2009 - 5:59

O capítulo ainda não acabou não tive foi tempo para o acabar. LoL
Mudei o Título porque uma amiga disse-me que não ficava muito giro como estava.
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Mensagem por AnA_Sant0s Seg 6 Abr 2009 - 6:10

pois tambem tenho esse problema com o titulo da minha. Nao fica bem, apesar de ter tudo a ver com a historia..

então quando acabares postas. Não precisas de postar todos os dias. Desde que postes um exelente (e gordinho) capitulo Very Happy
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Mensagem por Mallory Ter 7 Abr 2009 - 11:47

Depois de ter ido buscar a sua grande e pesada mala ao Caldeirão Escoante e Tom o barman lhe oferecer uma bebida, mas Harry teve de
recusar a oferta senão atrasava-se para ir ter com seu padrinho, Sirius Black. Quando chegou à loja de varinhas do senhor Ollivander, Sirius
tinha transfigurado em cão para não o reconhecerem, pois ele era um fugitivo de Azkaban. Harry chegou junto dele e abraço-o com tanta força
que tiveram de se separar para não se aleijarem. Depois de conversarem sobre como tinha sido o verão de Harry e blá blá blá e as coisas que
o tio Vernon, a tia Petúnia e o Dudley lhe tinham feito e Sirius ameaçá-los se o voltassem a trancar na dispensa por debaixo das escadas os
transformaria em ratos para dar de comer às corujas esfomedas, blá blá blá, conversar como tinha passado Sirius estes últimos tempos em
que não se viram um ao outro. Depois de esta conversa toda da treta e de se rirem sobre Dudley quando Harry lhe metia medo ao lançar
feitiços aos lençóis brancos para fingir seram fantasma, Harry seguiu Sirius ou Padfoot até ao quartel-general da Ordem de Fénix, que neste
momento não estava a ser utilizada e que agora de tratava apenas da Casa dos Black.
Harry e Padfoot, agora Sirius na sua forma original, entram e logo que chegaram ao corredor principal ouviu-se um baralho que Sirius identificou
logo como sendo o quadro de sua mãe a gritar e a resmungar como sempre, a Harry fazia lembrar o seu tio Vernon a resmungar e a gritar por
tudo e por nada até metia piada. Harry trazia a sua grande e pesada mala que quase vinha a arrastar pelo chão por estava muito pesada. Sirius
chamou o elfo doméstico que servira a sua família e que agora era seu e disse-lhe quase a gritar para levar a mala de Harry para o quarto de
hóspedes. O elfo doméstico foi a resmungar baixo e num abrir e fechar de olhos já estava no quarto de hóspedes, limpo e pronto para Harry lá dormir.
Estava na hora do jantar e o elfo doméstico tinha preparado a melhor sopa de ovos de galinha que Harry alguma fez tinha provado. Quando chegou a
vez da sobremesa, Harry já quase não se conseguia por de pé de tanto comer e Sirius riu-se dele por isso.
Depois de jantarem, Harry e Sirius ficaram a conversar no grande salão que era a sala de estar. Sirius contou a Harry as asneiras e aventuras que
tinha passado enquanto estava em Hogwarts com James, Remus e Peter. Estva na hora de dormir e Harry desejou uma boa noite a Sirius e ao seu
elfo doméstico, mas tinha a certeza que ele não tinha ouvido e não queria saber dele e foi-se deitar a pensar que na manhã seguinte partia para
Hogwarts e estaria com Ron, Hermione e todos os outros mais uma vez.
Nessa mesma noite, Harry dava voltas e voltas nos lençóis da cama do quarto de hóspedes da casa dos Black. Um sonho estranho como o anterior,
talvez mas havia um problema, ele não se recordava do seu sonho anterior, algo lhe dizia que tinha sido estranho mas ele não sabia ao certo.
Desta vez não era uma casa mas sim um pequeno parque com uma pequena caixa de areia, um escorrega, uns carrinhos vermelhos e azuis para balonçar para a frente e para trás, um pequeno campo e alguns baloiços. Era quase pôr do sol e estavam lá uns miúdos a jogar à bola no pequeno campo que havia naquele pequeno parque. Harry, de subito, viu alguém aparecer não conseguia identificar quem porque quase não havia luz. Sem dar por isso, os miúdos
que estavam a jogar à bola no pequeno campo começaram a fugir e a gritar e a pessoa que tinha aparecido naquele local, que aparentemente parecia
uma crianças talvez da idade dos miúdos da bola porque era igualmente pequena, sentou-se num nos dos baloiços e começou a chorar. Harry conseguia
ouvir o seu choro triste apesar de não identificar quem é que estava a chorar. Ali, Harry não passava de um fantasma não conseguia falar com ninguém,
nem chocar com ninguém, tal e qual o pensatório de Dumbledore, era invisível. Perguntava-se porque estaria aquela criança a chorar. Parecia-lhe
familiar como se já a tivesse conhecido à muito muito tempo atrás não se recordava era de onde como se lhe tivessem apagado a memória. Depois
surgiu uma luz verde muito brilhante e Harry não conseguia ver nada, mas ouvia uma canção muito triste mas muito bonita. Bela mas muito muito triste,
parecia-lhe ser cantada por um anjo, ante começou a corar ao ouvi-la. De repente, quem quer que seja que a estava a cantar, parou e Harry foi apanhado
de supresa por estava à espera disso. E lá estava de novo no pequeno parque a tal criança a chorar e aquela cena repetiu-se outra e outra vez. Que tipo
de sonho era aquele afinal? Porque estaria a ter aqueles sonhos? Porque ele?
Harry acordou no chão do quarto de hóspedes tal como acontecera na casa dos Dursleys. Esta a suar e a tremer ao mesmo tempo. Não se lembrava de
nada que tenha acontecido naquela noite para acordar naquele estado. Harry levantou-se do chão, pôs os óculos que estavam em cima da mesa de
cabeceira junto da cama e vestiu-se rapidamente. Desceu para ir tomar o pequeno-almoço à cozinha. Na cozinha encontrava-se Sirius também tinha
descido para tomar o pequeno-almoço. Estava com umas salsichas e um ovo estrelado na boca e quase nem conseguia engolir. Harry sentou-se junto
dele e começou a comer uma torrada com manteiga, três salsinhas, um ovo estrelado e um copo de leito com chocolate:
- Bom dia, Sirius! - disse Harry com as três salsinhas na boca.
- Bom dia para ti também, Harry! - disse-lhe Sirius acabando de beber um café forte. - Atão! Pronto para ir para Hogwarts?
- Sim, sim muito! - gritou Harry muito contente.
- Boa. - sorriu-lhe Sirius - O James também era assim, quando iamos para Hogwarts depois da férias.
Harry não disse mais nada e acabou de tomar o seu pequeno-almoço, voltou para o quarto para ir buscar as suas coisas e coloco-as à entrada
junto da porta da casa dos Black. Ele e Sirius, novamente transfigurado num cão, sairam de casa da família Black e foram por Londres até há Estação
de King Cross para Harry ir para Hogwarts. Estava tão ansioso - Vou voltar a ver o Ron e a Hermione - pensava para ele próprio um pouco nervoso -
já falta pouco, muito pouco. Era quase onze horas e Sirius deixou Harry perto da parede que servira de entrada para a Estação 9 e 3/4. Despediram-se
com um grande abraço e depois Harry atravessou a parede com a sua grande e pesada mala, para não falar da sua coruja-real Hedwig. Ali estava ele,
o expresso que o ia levar de volta a Hogwarts a escola onde tudo começou: conheceu bons e verdadeiros amigos, aprendeu magia, descobriu quem
era realmente e enfrentou aventuras e desafios.
Bom, então estava na hora de Harry enfrentar um novo desafio e entrar numa nova aventura. Entrou no expresso que ia partir para Hogwarts...
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Mensagem por Mallory Qui 9 Abr 2009 - 11:03

III Capítulo








Harry olhou para os dois lados para ver se encontrava algum dos seus amigos antes de entrar,
depois subiu para o expresso que o ia levar a Hogwarts. Começo a procurar um compartimento disponível.
Percorreu o grande corredor do expresso, mas todas os compartimentos por onde passava estavam a
ser ocupados por várias pessoas. Continuou à procura. Passado alguns minutos a tentar encontrar um disponível,
Harry entrou num compartimento onde não se encontrava ninguém, estava vazio.
Sentou-se perto perto da janela e começou a olhar através dela na esperança de encontrar um dos seus amigos por entrar.
Mas estava enganado, nenhum deles estava ainda na estação de King Cross a despedir-se de alguém - Já deviam ter entrado
no expresso e nem me a percebi - pensou Harry, um pouco triste, para si próprio. Nesse preciso momento, o expresso
começara a andar e Harry só via as pessoas na estação a acenarem aos que passavam e a dizerem (Adeus)
Harry tirou do seu bolso uma carta que Ron lhe tinha escrito durante as férias de Verão. Estava a lê-la pela sétima
vez naquela semana. Estava desejoso de os voltar a ver a todos.
De seguida, Harry começou a ouvir passos que vinham na direcção do seu compartimento. Alguém bateu à porta.
Quando reconheceu a pessoa que estava no outro lado da porta, deu um salto do banco onde se sentara
junto da janela e pôs-se de pé. Para seu grande espanto, entrara Dean Thomas um colega seu
dos Grynffidor, colega de camarata juntamente com Ron Weasley, Neville Longbottom e Seamus Finnigan e,
mais importante que esses títulos todos, era seu amigo e um bom amigo:
- Harry! - gritou Dean quando o viu, com um grande sorriso na cara - Como tens passado, meu?
- Tenho passado bem - respondeu Harry também a sorrir e a apertar a mão a Dean - e tu, como tens passado?
- Muito bem. - respondeu-lhe Dean a sentar-se junto dele que já estava sentado junto da janela, outra vez.
Houve uma pausa e nenhum dos dois falou ou se mexeu quase nem respiraram, havia demasiada
tensão naquele compartimento, Harry continuava a olhar para a janela, observando as
belas paisagens por onde passava, e a perguntar-se quando viriam Ron e Hermione à sua procura.
Dean, por outro lado estava a comer uns feijões que tinham todo o tipo de sabores, possíveis e impossíveis, até ofereceu uns a
Harry mas este apenas abanou a cabeça em sinal de negação. Houve outra pausa, Harry continuava a olhar
a janela e Dean a comer feijões de caramelo, de doce de abóbora,... De um momento para o outro, começou-se a ouvir murmúrios vindos
do outro lado da porta do compartimento onde os dois se encontravam.
Eram pelo penos, duas pessoas bem entretidas e divertidas com a sua conversa, ambas raparigas porque os
rapazes não andavam por ai a falar pelo meio do correrdor muito menos sobre conversas daquelas.
Por momentos, hove uma pausa de silêncio e nenhum dos rapazes ou das raparigas falou ou fez alguma coisa.
Harry e Dean ficaram petreficados e a porta do compartimento onde se encontravam abriu-se. Pelo segunda
vez, Harry ficou supreendido ao ver que uma das raparigas era na verdade Luna Lovegood da Equipa Ravenclaw que entrara naquele
preciso momento juntamente com outra rapariga que pertencia à Equipa Slytherin, porque o seu uniforme
era com tons de verde e prateado e tinha o símbolo da serpente dos Slytherin no seu manto preto. Ambas a raparigas
estavam muito divertidas, a rir e a múrmurar uma para a outra:
- Oh, olá Harry, Dean como é que isso vai? - perguntou Luna cheia de risinhos.
Quando Harry ia para responder (Bem, obrigado ), Dean soltou um grito histérico que mais parecia de uma miúda,
que se ouviu no resto do expresso quase de certeza, e pôs-se de pé, quase a pular:
- Pelas barbas de Merlin, és tu! - gritou Dean a tremer das unhas dos pés às pontas dos cabelos de nervoso que estava - Quero dizer, olá!
Harry pode ver que Dean estava a falar com a rapariga dos Slytherin que estava ao lado de Luna. Tinha longos
e belos e muito brilhantes cabelos pretos muito bem arranjados, uns lindos olhos verdes brilhantes como esmeraldas,
uma pela muito, muito branco como a neve um rosto suave e doce. Parecia-lhe ser muito simpática com o aspecto que tinha.
A principio Harry não percebia porque toda aquela algazarra e porque é que Dean estava a suar que nem um porco,
mas depois lembrou-se de onde tinha visto aquela rapariga e donde é que lhe era familiar.
Chamava-se Nova Peverell e era uma cantora/actriz/modelo conhecida internacionalmente
entre o mundo dos feiticeiros e o dos Muggles. Harry lembrava-se também de a ver em posters gigantes no quarto de
Dudley em Privet Drive, que não se mexiam, e alguns no quarto de Ron, que se mexiam, para além dos da sua
equipa preferida de Quidditch os Chudley Cannons na «A Toca». Também se lembrava no que Ron lhe
dizia «Só entre nós um dia vou casar com a Nova vocês vão ver» e o que a Hermione dizia sempre que Ron
se lembrava disso «Nem num milhão de anos ela vai olhar para ti» e depois disto havia sempre uma grande
discussão e Harry tinha de os calar.
Agora Dean estava petreficado a olhar para a rapariga dos Slytherin, Nova Peverell que «Não só tinha beleza
como também era muito inteligente, uma excelente feiticeira, uma magnifica cantora/actriz/modelo» como Ron
lhe dizia sempre que se falava nela na rádio, na televisão ou qualquer outro instrumento de comunicações.
«É uma pena ela estar nos Slytherin precisávamos de alguém assim nos Gryffindor» dizia Hermione sempre quando Ron puxava a conversa
para se esgueirar a outra. «O Chapéu Seleccionador deve-se ter enganado ao pô-la nos Slytherin, como é que
uma rapariga tão simpática e adorável como ela estaria na equipa dos arrogantes, egoístas e malvados dos Slytherin»
customava dizer-lhe Ginny sempre que a via passar nos grandes corredores de Hogwarts. Agora que pensava
bem, eles tinham mesmo razão quanto a Nova, como poderia ser possível ela estar nos Slytherin a equipa que
produzia mais feiticeiros e feiticeiras do lado da magia negra.
- Olá! - dizia Nova, a rapariga de cabelos pretos e olhos verdes brilhantes que pareciam lindas esmeraldas - Como estão?
Dean nem lhe respondia no estado que estava só gaguejava (bem,bem,bem...) quase a gabar-se para cima de Harry,
via-se mesmo que ele era um grande fã.
- Bem. - respondeu-lhe Harry um pouco corado, era normal porque ela era mesmo muito bonita. - E vocês como
estão?
- Muito bem estavamos precisamente a falar sobre gnomos, não são adoráveis? Estás bem, Dean? - interrompeu-se Luna
da conversa sobre gnomos e estava agora a dirigir-se para Dean que desmaiara de emoção.
- Ele vai ficar bem. Eu tenho esse efeito nas pessoas. - disse Nova quase sarcasticamente para um pouco alegrar o ambiente.
Harry voltou a sentar-se no banco junto da janela do expresso e Dean acordou do desmaio. Luna e Nova foram
sentar-se no banco do outro lado do de Harry e Dean e puseram-se a conversar em dia mas desta ver era sobre animais domésticos.
Elas estavam a falar quase numa língua que Harry e Dean nem percebiam - Miúdas - dizia Harry ao ouvido de Dean
enquanto este não parava de olhar para elas cá com um ar...
Pela terceira vez, ouviram se passos em direcção ao compartimento onde os quatro se encontravam e Harry ouviu a voz mas
familiar a seguir de um riso da última pessoa que ele desejaria encontrar no expresso para Hogwarts ou noutro sitio qualquer.
A porta abriu e Harry pôs-se de pé para olhar melhor, apesar de saber de quem se tratava. Draco Malfoy encontrava-se
na porta do compartimento com o uniforme de Hogwarts já vestido, pálido como sempre, o cabelo louro prateado e um sorriso malvado na cara.
- Ora, ora quem é ele? - dizia Malfoy sarcasticamente olhando para Harry - Harry Potter ou devo chamar-te antes
Potty!
Harry aproximou-se de Draco Malfoy com um olhar que poderia matar qualquer um, mas Dean segurou-o por um braço
impedindo-o de começar uma luta com Malfoy:
- O que foi, Malfoy já não és tão valente sem os teus amiguinhos Crabbe e Goyle por perto não é? - dizia Harry no
gozou e a rir-se de Malfoy.
Desta vez foi Malfoy quem se aproximou de Harry dando a ideia que se iam começar a bater naquele preciso momento,
mas não o fizeram porque foram interrompidos por alguém a bater palmas e a rir-se:
- Ah! Muito bem Draco grande entrada agora ja sei porque é que a Hermione dizia-me que tu eras um grande parvo, e outras
coisas que não me apetece estar a dizer porque levaria-as muito tempo a compreendê-las. - Nova a nova amiga de Harry estava sentada
junto de Luna a bater palmas e a rir-se da cara de Malfoy quando a viu ali. Ele devia estar a pensar tipo «O que
é que ela faz aqui» ou outra coisa do género.
- O quê? A Sangue-de-Lama anda a dizer coisas de mim aos meus colegas dos Slytherin nas minhas costas! - dizia Malfoy
com a cara que parecia um tomate ou um pimentão - Essa Sangue-de-Lama já vai ver quando a apanhar!
Nova teve a reacção que Harry e Dean menos esperava de uma rapariga dos Slytherin. Ela levantou-se do lugar junto de Luna
onde estava sentada a conversar e a rir, deu um murro mesmo no nariz de Draco Malfoy. Todos os que estavam presentes
naquele compartimento desmancharam-se rir-se às gargalhadas do estado em que ficara Malfoy, a deitar sangue do nariz.
- Oh desculpa. Às vezes não consigo controlar a minha força! - dizia Nova no gozo a olhar para Malfoy com a mão no nariz
a deitar sangue - Mas se essa não doeu o sufciente talvez queiras levar outra?
Aí é que as grandes gargalhadas se soltaram e Luna, Dean e Harry por momentos não começavam a chorar de tanto rir.
Draco Malfoy já não parecia o mesmo rapaz arrogante que entrára ali à cinco minutos, já não estava pálido como de custome
mas vermelho como um pimentão. Saiu a correr do compartimento a olhar para Nova e não para os outros
e Harry deve pensado que Malfoy agora não desejava ter entrado ali só para gozar com ele.
- Bom, é melhor ir ver como está o rapaz tenho o nariz partido! Afinal ele é da minha equipa dos Slytherin. - disse-lhes Nova despedindo-se
deles que continuavam a rir às gargalhadas da cara de Malfoy e saiu a correr atrás dele.
De certeza que muito cedo não se iriam esquecer daquele momento, muito menos Draco Malfoy que levara um murro no nariz de uma miúda da sua
própria equipa e ficara vermelho como um pimentão sempre que olhava para ela. Harry desejou tanto que Ron e Hermione estivessem
estado ali para assistir àquela cena iriam fartar-se de gozar de Malfoy principalmente Hermione por Malfoy lhe ter chamado «Sangue-de-Lama».
Agora pela quarta vez, Harry ouvira passos no corredor que queria dizer que alguém estava a correr naquela direcção, outra vez. Harry
pensava se seria Malfoy para se vingar dele, mas pensando bem de certeza absoluta que a sua nova amiga Nova dos Slytherin não o deixava, o
certo era ela dar-lhe outro murro no nariz e ele ir parar ao hospital ou talvez pior. Entretanto começou a ouvir vozes
que lhe eram familiares e não eram nem de Draco Malfoy nem de Nova Peverell, mas sim de ...
Hermione Granger, Ron Weasley abriram a porta do compartimento onde se encontravam Harry, Luna e Dean e entraram numa grande algazarra
juntamente com Ginny Weasley, com o cabelo ruivo como todos os outros Weasleys e os olhos castanhos e era a irmã mais
nova de Ron, Fred e George Weasley, os gémeos Weasley também irmãos de Ginny e Ron... Dah... E finalmente sem folgo e um pouco
cansado que andar a correr de um lado para o outrodo expresso, Neville Longbottom um dos seus colegas de camarata e dos Gryffindor. Entraram
pelo compartimento a dentro e Harry pôs-se de pé para os comprimentar. Hermione e Ginny deram-lhe um grande abraço cada uma, mas o de Ginny
foi mais demorado e quase os tiveram de separar pois ela não o largava. Ron, Fred, George e finalmente Neville deram um grande
aperto de mão, cada um a Harry, até lhe doí-a de tanto pertar. Depois comprimentaram o resto da malta que estava no
compartimento juntamente de Harry. Harry começou a contar a Hermione e Ron como fora o seu Verão e o tempo que estivera com Sirius.
Depois chegou o momento de contar a todos os que tinham chegado o que acontecera antes:
- Nem vos passa pela cabeça o que aconteceu aqui minutos antes de vocês todos chegarem! - disse-lhes Luna sem mais demora,
quase nem conseguia conter as gargalhadas de gozo tal como Dean e Harry.
- Fala de uma vez por todas, miúda - disseram Fred e George ao mesmo tempo tão curiosos como todos os que tinham acabado de chegar.
- O Draco Malfoy levou um murro no nariz de, nada mais nada menos de, a Nova Peverell. - disse Dean com ar de suspanse começando
a rir às gargalhas assim que acabara a frase, tal como Luna e ainda muito mais Harry.
Hermione e Ginny desataram a rir histericamente tal e qual Luna, Dean e Harry.
Ron, Fred, Geoger e Neville mantinham-se estáticos no mesmo lugar sem se mexer ou pestanejarem, nem queriam
saber que Draco Malfoy levara um murro de uma rapariga da sua própria equipa, até que Ron disse:
- Vocês os três conheceram a Nova Peverell? - perguntou-lhes Ron com um ao muito sério a olhar para Harry que lhe fazia que sim com a cabeça.
- Eu sei, eu também fiquei chocado. - disse-lhes Dean a imitar o desmaio que teve mas só Fred, George e Neville é que lhe ligaram.
- Isso é a coisa mais fixe que eu alguma fez ouvi! - gritou Neville que parecia uma rapariga o conhecer o seu
ídolo preferido - Como é que a conheceram?
- Se tivessem chegado mais cedo... poderiam ter visto a cara do Malfoy quase a explodir de vergonha! - disse Luna desmanchando-se a rir
nesta última parte e a bater com o braço com o cuidado de não bater em nenhum deles.
- Já que falas nisso... - disse Hermione um pouco pensativa certamente a tentar lembrar-se de algo - quando
estava a correr para aqui, olhei para um dos compartimentos e vi-os ele parecia estar muito mal havia sangue numa
toalha que ela estava a segurar. O Malfoy deve ter feito uma das suas, quem me dera que tivesse sido com mais força!
Ron ignorou o que Hermione acabara de dizer, sentou-se perto de Harry e olhando-o bem nos olhos disse-lhe:
- Harry tu és um bom amigo... - disse-lhe Ron com toda a calma e depois mais depressa que um comboio e mais alto que uma
campainha - É por isso que me a vais apresentar!
- Se tivesses chegado mais cedo podias tê-la conhecido. - disse-lhe Luna que tinha parado de rir e mais parecia a Hermione a falar.
Ron e todos os outros rapazes sentaram-se e fizeram todos cara de « Bolas!». Hermione e Ginny sentaram. Fez-se um uma pausa e
depois Ginny disse aos rapazes, excepto Harry e Dean:
- Sabem rapazes, eu e a Hermione já a conhecê-mos lá em Hogwarts. - disse-lhes Ginny com o ar de pessoa importante.
- Porque é que não disses-te isso antes! - gritou-lhe Ron, Fred, George e para seu espanto Neville ao mesmo tempo que
mais faziam lembrar uma claque de raparigas a gritar no Quiddicth.
Ginny nem se limitou a responder e pôs a falar com Hermione e Luna. Ainda faltava algum tempo para chegarem a Hogwarts a Escola de Magia
e de Feiticeiria onde estudavam...
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por AnA_Sant0s Sáb 18 Abr 2009 - 8:33

Gosto da Nova (nome estranho, não?) ^^
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por Mallory Seg 20 Abr 2009 - 1:27

Eu gosto do nome. É um dos meus preferidos.
Gosto muito da tua fic.
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por AnA_Sant0s Seg 20 Abr 2009 - 12:07

obrigada. Eu tambem gosto da tua. É diferente. Aquele sonho que o Harry tem.. já começo a desconfiar do que será
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por Mallory Qua 22 Abr 2009 - 11:36

IV Capítulo



















Estava prestes a chegar a Hogwarts, a Escola de Magia e Feiticeiria onde estaria prestes a começar o seu
quarto ano, ele e muitos mais estudantes. Harry encontrava-se neste preciso momento no Expresso
Hogwarts, um comboio que levava os estudantes de Hogwarts. O Expresso Hogwarts era um
comboio a vapor vermelho brilhante. A Escola de Magia e Feiticeiria de Hogwarts estaria escondida
através de um encantamento e qualquer Muggle que olhe para o local onde se localiza verá apenas
uma ruína decadente com um aviso à entrada: PERIGO! NÃO ENTRAR! LOCAL POUCO SEGURO! Por
isso era ilocalizável.
Por fim, o expresso Hogwarts começou a abrandar e quem se encontrava no comboio sabia
exactamente o que isso quereria dizer, estavam prestes a chegar. Abrandou e parou por fim na
estação de Hogsmeade. Mal as portas se abriram ouviu-se no céu o ribombar de um trovão. Estava
a ficar muito mau tempo no lado de fora e era preciso despacharem-se antes que fica-se pior.
Harry foi o primeiro a sair da cabina seguido por Ron, Hermione, Neville, Dean, Luna, Ginny e
os gémeos Weasley, Fred e George. Era tudo aos empurrões no corredor todos estavam
desejosos de sair do comboio e regressar ao castelo de Hogwarts para começar um novo
ano ou talvez estariam apenas com fome e queriam comer o mais depressa possível.
Lá conseguiram arranjar uma maneira de sair do expresso aos empurrões a toda a gente. Chegaram
à plantaforma mal iluminada por causa do tempo. Harry reparou logo numa silhueta enorme num
dos extremos da plantaforma, era Hagrid o guardador dos campos de Hogwarts que como era de costume
iria levar os primeiros anos ao castelo através de um lago conduzidos por um barco. Mal Harry se
preparava para comprimentar Hagrid alguém o puxou pela aba da sua capa preta. Era Ron e estava
com a mesma cara de sempre quando chegavam a Hogwarts e Harry sabia exactamente o que
queria dizer «Despacha-te Harry, estou esfomeado» ouvia aquilo à quatro anos.
Muitas e muitas, talvez uma centena de carruagens sem cavalos esperava por eles à porta da estação.
Harry, Ron, Hermione e Luna subiram para uma delas antes que começasse a chover baldes de água
ou a trovejar canhões. Ginny, Neville, Fred e George subiram para outra das carruagens e Dean
foi para aquela onde se encontrava o seu amigo Seamus Finnigan, Lavender Brown e Parvati Patil.
A porta fechou-se num estalinho e, pouco depois, ouvia-se uma enorme
e barulhenta guinada e a longa fila de carruagens abriu caminho aos solavancos até ao castelo
de Hogwarts.
As carruagens entraram pelos grandes e magníficos portões cercados de estátuas de javalis alados.
Entraram no castelo de Hogwarts um enorme castelo. De repente, a carruagem parou e Harry, Ron,
Hermione e Luna desceram dela e foram a correr até ao hall de entrada e só pararam aí.
Tinha começado a chover baldes de água que faziam lembrar grandes tsunamis. Estavam
encharcados da ponta dos cabelos aos pés. Neville tinha entrado nesse momento no hall de entrada
todos ensopado e a tremer seguido de Fred e George e entre eles encontrava-se Ginny a tremer
ainda mais que Neville. Juntaram-se todos antes de entrarem para o Salão Nobre. Ron não parava
de resmungar muito baixo para só que Harry o consegui-se ouvir a dizer vezes sem conta «Estou esfomeado»,
já irritava um pouco e para além disso fazia lembrar o Tio Vernon. Por outro lado Ginny e Neville estavam
bem piores todos a tremer de frio, George até tinha emprestado a sua capa preta a Ginny para ficar mais quente.
Harry olhou em redor do hall de entrada para ver quem ali se encontrava mas as únicas pessoas que não ali
estavam eram Luna Lovegood e Hermione Granger, de resto, todo o grupo do expresso Hogwarts ali estava.
Harry começava a ficar preocupado com elas com medo que tivessem ficado para trás, mas isso não podia ser
porque tinham vindo de carruagem juntos. Depois de muito dar à cabeça para tentar ver onde Hermione e Luna
se tinham medido daquela fez, começou a ouvir vozinhas a murmurarem à entrada do Salão Nobre.
Eram Hermione, Luna e Ginny que estavam a conversar sobre um assunto qualquer que Harry não conseguia
perceber pois falavam muito depressa e acabavam as frases e palavras umas das outras.
- Miúdas - dizia Ron ainda a resmungar cheio de fome - quando começam nunca se sabe quando vão parar.
- Ou o que dizem. - exclamaram Fred, George Weasley e Lee Jordan que se tinha juntado a eles.
Depois foi-se juntar à conversa de raparigas mais uma voz de uma rapariga que acabava de entrar no hall.
Harry reconheceu logo aquela voz suave de uma rapariga que tinha conhecido, pessoalmente, à poucas horas.
Nova Peverell acabara de entrar na conversa de Hermione, Luna e Ginny e conversavam cada fez mais baixo.
Quando a viu, Harry só conseguia pensar no que acontecera no comboio quando vinham para Hogwarts.
Nunca na sua vida iria esquecer o momento em que Draco Malfoy, inimigo de Harry desdo do seu primeiro
ano, levara um grande soco no nariz de uma rapariga que ainda por cima era da sua equipa. Para Harry
aquele foi talvez um dos seus melhores momentos da sua vida inteira.
Não deixou de se sentir um bocadinho nervoso e corado quando Nova olhou para ele e lhe sorriu sem se
desviar da conversa com as outras raparigas.
Harry tinha um pressentimento que já sabia o que ia acontecer a seguir quando as raparigas pararam
de conversar. Sim era isso mesmo que ia acontecer agora só faltava mesmo isso. Hermione, Ginny, Luna
e Nova foram juntar-se ao resto do grupo de rapazes que ainda se encontrava no hall de entrada
quando se ouviu um grito histérico. Ron acabara de gritar como uma menininha e quase ficara petrificado.
Fred, George e Lee Jordan estavam os três com a boca aberta, tão aberta e quase parecia um túnel.
Neville estava a ter tonturas e por pouco não caía para o lado. Ginny, Luna e Hermione riam das figuras
deles e estavam agora com dores de barriga de tanto rir. Nova continuava a olhar para eles e a sorrir-lhes.
- Olá, como é que isso vai?
Agora eram gargalhadas que se ouvia em todo o hall de entrada, Ginny e Hermione riam-se tão
alto que as paredes quase ruíam e Luna dava risinhos pequeninos e alguns bem altos.
- Bem, bem, bem,... - gaguejava Ron, ao que parece já não tinha fome. Neville, Fred, George e Lee
não diziam nada estava na mesma.
- Ainda bem para vocês. - disse Nova com um sorriso que fez com que os rapazes, incluíndo Harry,
suspirá-sem o que fez com que Hermione e Ginny risem ainda mais.
Harry sentiu algúem a puxar-lhe a capa para trás e viu que era Ron que ao que parecia acabava
agora o seu transe de fã babado.
- Harry - murmurou Ron ao ouviu de Harry para que ele e apenas ele podesse ouvir - está na outra
de fazeres aquilo que me prometeste.
- Eu não te prometi nada, Ron. Tu é que inventas-te essa promessa mesmo agora. - murmurava
Harry a Ron cada vez mais alto.
- Mas vá lá Harry faz-me este grande favor. - implorava Ron a Harry de mãos juntas.
- OK. - disse-lhe Harry só para o calar.
Hermione, Ginny e Luna pararam de rir e pusseram-se numa nova conversa com Lavender Brown
e Parvati Patil que ainda não tinham entrado no Salão Nobre, por causa da chuva e dos ventos
fortes ainda haviam alunos a chegar nas centenas de carruagens.
Harry suspirou fundo e avançou « Já tinha enfrentado perigos muito maiores que aquele»
pensava para si próprio mas era sempre difícil porque com certeza que depois Ron não o iria
parar de melgar por causa daquilo: - Nova este é o meu amigo R... - Harry nem teve tempo
de acabar porque Draco Malfoy, Crabbe, Goyle e Pansy Parkinson dos Slytherins tinham
acabado de entrar no hall de entrada e como de costume começara logo a manda bocas:
- Olha quem é o desaparecido! - exclamava Draco Malfoy sarcasticamente com um
sorriso malvado na cara - O que foi Weasley não me digas que levas com alguma
coisa na cara para ela estara nesse estado!
A cara de Ron estava tão vermelha que até os seus cabelos ruivos tinham ficado ainda
mais vermelhos, mas agora Ron estava mesmo irritado com Malfoy mas pensou no que Harry,
Luna e Dean lhe contaram do que tinha acontecido no expresso Hogwarts antes de ele chegar.
Na cara de Ron via-se agora um sorriso de gozo na direcção de Draco Malfoy.
- O que foi Weasley estás a ficar doente ou essa é a tua cara natural?! - dizia Malfoy que
já não tinha o seu sorriso malvado na cara e que parecia ter percebido agora porque
Ron se ria.
- Eu não estou doente mas cá para mim tu é que devias estar, Malfoy! - exclamava
Ron imitando Malfoy com que fez com que quem se encontrava no hall de entrada e ainda
não tinha entrado para o Salão Nobre se desmancha-se às gargalhadas. Incluíndo
Hermione, Luna e Ginny que tinham parado a sua conversa interessante com Lavender e Parvati
e que estavam agora a ouvir aquela discussão. Até Neville tinha parado de tremer e George, Lee
e Fred que estavam agora de boca fechado e a rir às gargalhadas.
Os olhos de Draco Malfoy desviaram-se de Ron e estavam agora concentrados em Nova que
se encontrava ao lado de Harry e Ron e que olhava para ele traquilamente como se nunca
tivesse acontecido nada. A cara pálida de Draco Malfoy estava agora mais rosada
do que nunca com toda aquela gente a rir dele.
- Se não te importas Malfoy - disse Ron tão eronicamente que nem parecia ele - estava a meio
de um assunto muito importante!
Malfoy estava cada vez mais rosado e com alguma raiva na sua expressão. Crabbe, Goyle e Pansy
Parkinson estavam tão irritados como ele. Ron dirigia-se agora para Nova novamente com
o seu cabelo ruivo ainda mais ruivo e as suas sardas estavam muito mais vermelhas, a sua cara
muito mais corada do que o costume, claro, suspirou fundo e disse calmamente e com um
certo brilho nos olhos.
- Olá ainda não me conheces mas vamos casar... - dizia Ron como se estivesse a viver
o sonho da sua vida.
Hermione riu-se e també Luna, Ginny, Parvati e Lavender até Pansy Parkinson e todas as outras
raparigas que se encontrava no hall de entrada naquele preciso momento. Enquanto aquelas
gargalhadas e risinhos femininos cobriam o ar, os rapazes pareciam ter levado um choque eléctrico.
Estava pasmados a olhar para Nova e Ron com a cara de quem « Ele não foi capaz de lhe dizer aquilo».
- Tu deves ser o Ron Weasley irmão da Ginny? - disse Nova com a maior das calmas a olhar para o cabelo
ruivo de Ron. Todos os Weasleys têm o cabelo ruivo.
- Sim. - exclamou Ron a gaguejar. Harry não foi capaz de dizer nada porque estava em choque tal e qual
todos os outros rapazes.
Sem estarem à espera, apareceu Nick-Quase-Sem-Cabeça, o fantasma da Torre dos Gryffindor que foi pôr
fim àquelas gargalhadas e risinhos femininos e ao ar petrificado dos rapazes. Nick-Quase-Sem-Cabeça
gritou para que todos o pudessem ouvir para se despacharem para virem para o Salão Nobre porque
os alunos do primeiro ano estavam ai a chegar porque senão não iriam ao banquete. Depois deste
comunicado, Nick-Quase-Sem-Cabeça despediu-se das meninas que tinham parado de rir e dirigiu-se
para o Salão Nobre.
Hermione e Ginny foram ter junto de Ron e Harry que pareciam pregados ao chão, enquantos todos os
que ali se encontravam se dirigiam para o Salão Nobre. Hermione olhou ainda no gozo para eles e depois
o seu olhar dirigiu-se para Nova que estava a entrar no salão seguida por Draco Malfoy e atrás deles
estava Pansy Parkinson, Crabbe e Goyle.
Hermione puxou os dois pelos braços e Ron disse-lhe que nunca mais ia lavar os seus olhos. No
Salão Nobre dirigiram-se para a mesa dos Gryffindor passado pela dos Ravenclaws, dos Hufflepuffs e
dos Slytherin. Sentaram-se junto de Neville, Ginny, Fred, George, Dean, Seamus, Lavender e Parvati
que já tinham entrado e Hermione disse a Ron se ele não volta-se a lavar os olhos isso seriam muito
nojento, mas ele ignorou-a por completo.
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por AnA_Sant0s Qua 22 Abr 2009 - 13:38

- Olá ainda não me conheces mas vamos casar... - dizia Ron como se estivesse a viver
o sonho da sua vida.

AAHAHAHAHAHAHH XDDDD mas que LOL!!!
este Ron´faz cada uma. Fico surpresa a Hermione nao ter ciumes...

Uma pergunta. Em que ano é que o Harry vai iniciar? Ainda nao deste a entender..
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por Mallory Qui 23 Abr 2009 - 9:18

Harry vai iniciar o seu 4º. ano.
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por AnA_Sant0s Qui 23 Abr 2009 - 9:55

hum.. ok mas acho estranho ele já andar nos threstal (os cavalinhos que nem todos vêm) e conhecer a Luna.
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Mensagem por Mallory Sáb 25 Abr 2009 - 7:43

Não te esqueças que isto é uma fic inventada. Todo pode acontecer.
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Mensagem por AnA_Sant0s Sáb 25 Abr 2009 - 8:07

pois.. é esse o meu problem com as fics inventadas. Espero por novo capitulo. E gostava de te pedir uma coisa: um capitulo granduxo. Assim "delicio-me" mais a ler...
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Mensagem por Mallory Seg 27 Abr 2009 - 3:53

study Enjoy study
V Capítulo








Ron estava a ignorar por completo o que Hermione lhe dizia, estava de tal modo
que nem pestanejava. Harry estavam tão ou mais ou menos Ron e não só Neville, Fred,
George, Dean, Lee Jordan e Seamus também estavam petrificados ou talvez mais enfeitiçados.
Não ligavam nenhuma aos comentários secos e sarcasticos das raparigas dos Gryffindors
que não paravam de murmurar e rir muito baixinho.
Na mesa dos Ravenclaws consegui-se ver Luna Lovegood, Cho Chang e outras raparigas
a rir-se e a olhar para Ron, mas ele nem ligava. Depois de alguns minutinhos de silêncio
por parte dos rapazes que assistiram àquela cena no hall de entrada, começaram-se
a ouvir mais vozes não só as das raparigas, ao que parecia tinham-lhes passado.
Ron acabaram o seu transe ou uma coisa parecia tal como os rapazes Gryffindor: Harry,
Dean, Seamus, Fred, George, Lee Jordan, Neville, e muitos outros quase em simultâneo.
Ginny, Lavender e Parvati deixaram os risinhos, já parecia um bocado ridículo, mas iam
lembrar-se daquilo para o resto das suas vidas tal como todos ou outros, talvez.
Harry olhou para a mesa dos professores e como de costume estavam todos
com as suas melhores vestes para fazerem boa impressão aos primeiros anos, se calhar
ou talvez estejam só a exibir-se era o mais provável. Olhou para ambos os extremos da
mesa dos professores e viu um rosto novo, se calhar seria o novo professor de Defesa
Contra as Artes Negras. O professor do ano passado, o Professor Remus Lupin, foi de
certo o melhor professor de Defesa Contra as Artes Negras que ele alguma vez tivera.
Será que aquela professor seria tão bom a ensinar como o anterior, que se demitira porque
era um lobisomen? Era o que se perguntara Harry.
Harry desceu de volta ao sitío onde se encontrava, na mesa dos Gryffindor no meio de
Hermione e Ron. Harry só pensava se aquilo seria assim no primeiro dia que ali chegara
para começar o seu quarto ano, não queria saber como seria no dia seguinte que ia começar
as aulas. Ter de aturar as discussões de Hermione e Ron durante mais três anos, não sei
se aguentaria até lá ou se ia dar como louco ao vi de uma semana. Mas pensado melhor,
já aguentara aquilo à alguns anos, tinha a certeza que ia aguentar as perguntas parvas
e respostas secas mais algum tempo.
Sem ter tempo para pensar mais alguma coisa ou fazer alguma coisa ou olhar para a expressão de
Ron e Hermione de dos outros a olharem para o mesmo sitio que ele, a Professora McGonagall
entrou no Salão Nobre a conduzir uma longa fila de alunos que iam começar o seu primeiro ano.
Estavam todos a tremer de frio das pontas dos pés às pontas dos cabelos devido ao frio e
chuva e devido ao medo. Estavam todos a olhar para eles como se estivessem num julgamento.
Passaram pela mesa dos professores parando em frente de todos os alunos que se encontravam
nas mesas das respetivas equipas. Estava na hora da selecção dos primeiros anos e o que
ia decidir em qual equipa ficava cada um deles era o chapéu que a professora McGonagall colocara
em cima de um banco de três pernas à frente deles. Um chapéu velho de feiticeiro todo puído,
sujo e amarrotado. Todos os alunos do primeiro ano olharam para ele espantados e de boca aberta.
Houve um breve momento de silêncio e nenhum dos alunos do primeiro ano ou qualquer outro
falou ou se mexeu. Estavam a fixar o velho chapéu de feiticeiro à espera que ele fizesse alguma
coisa ou dizesse algo. De seguida um rasgão junto da aba do chapéu abriu-se como uma
boca enorme e o velho chapéu de feiticeiro começou a cantar, como fazia todos os anos:
Há mil anos atrás, ou mais
Era eu um chapéu recém-cosido
Viveram quatro grandes feiticeiros
Que nunca foram esquecidos
Valente Gryffindor da beira-rio
O belo Ravenclaw do Vale
Suave Hufflepuff veio dos baixios
Sagaz Slytherin do pantanal
Uma vontade, uma esperança, um sonho
Em todos eles crescia
Fundar a escola de Hogwarts
Ensinar magia e feitiçaria.
Formaram-se então as quatro equipas
Para os quatro grandes fundadores
Cada uma delas recrutava
De acordo com os seus valores
Gryffindor escolhia os feiticeiros
Corajosos e valentes
E Ravenclaw sempre os primeiros,
Os mais inteligentes.
Para Hufflepuff iam os zelosos
Trabalhando por prazer
Para Slytherin os ambiciosos
Com sede de poder
Enquanto vivos dividiram
Escolhendo os seus melhores
Mas quando morressem quem iria
Ser o seleccionador?
Foi Gryffindor quem descobriu
Um meio seguro e divertido
Os fundadores puseram então
Miolos no meu tecido
Agora ponham-me na cabeça
Lá para dentro eu vou olhar
Farei o que me pareça
Direi qual é o vosso lugar.



O Salão Nobre estremeceu de aplausos de todos os cantos das mesas das equipas e da mesa dos
professores quando o chapéu seleccionador chegou ao fim da sua canção. Não era a mesma canção
de todos os anos porque ele passava o ano inteiro a preparar outra para o ano seguinte. Uma
diferente todos os anos.
Depois dos aplausos se acalmarem, a Professora McGonagall desenrolou a enorme folha de
pergaminho que tinha na mão, até ela cair no chão e exclamou:
- Quando eu chamar o vosso nome vocês sentam-se no banco e põem o chapéu seleccionador
e depois ele anunciará a vossa equipa e vão sentar-se na respectiva mesa.
- Stewart Ackerley!
Um rapazinho saiu da fila enorme dos primeiros anos a tremer como varas verdes, sentou-se
no banco e pôs o chapéu seleccionador e este gritou:
- Ravenclaw!
Stewart Ackerley o primeiro da enorme fila a ser chamado pela Professora McGonagall, tirou
o chapéu seleccionador, colocou-o em cima do banco de três pernas e apressou-se a escolher
um lugar na mesa dos Ravenclaws onde todos aplaudiram bem alto.
Depois dos aplausos dos Ravenclaw, a Professora McGonagall olhou para a sua folha de pergaminho
e exclamou alto e em bom som, como se estive-se a usar um megafone, como se ela soube-se o
que isso era:
- Malcolm Baddock!
Um segundo rapazinho saiu da enorme fila dos alunos do primeiro ano e sentou-se no banco com
o chapéu seleccionador na escorregar-lhe pela cabeça a dentro. Se mais demora o chapéu
selecciondor abriu a sua grande boca e gritou:
- Slytherin!
A mesa do outro lado do salão agitou-se ao som de aplausos, como se tivessem ganho a Taça
de Quittich. Harry viu a sua nova amiga Nova Peverell a bater palmas no momento em que
Malcolm Baddock se juntou à mesa dos Slytherins. Ao lado dela encontrava-se Draco Malfoy
seguido de Crabbe e Goyle e de Pansy Parkinson também a baterem palmas. Harry sentiu
um bocadinho de raiva a olhar para ele depois de Baddock se ter sentado e os aplausos
acabaram. Draco Malfoy tinha um brilho malvado nos seus olhos e de olhar para Harry como
sabe-se lá o quê, voltou para assitir ao resto da selecção. Harry viu Nova a olhar para ele
e a sorrir disfarçadamente para que nenhum Slytherin desse conta. Harry corou o pouco
e depois voltou também para assistir ao resto da selecção.
A Professora McGonagall voltou para a sua grande folha de pergaminho e começou a
gritar os nomes dos alunos dos primeiros anos e o chapéu seleccionador, sem demora,
gritava a respectiva equipa de cada um.
- Eleanor Branstone!
- Hufflepuff!
E uma rapariguinha apressou a ir para a mesa dos Hufflepuffs e quase tropeçou na sua enorme
capa enquantos os Hufflepuffs aplaudiam bem alto. Harry viu Cedric Diggory a bater palmas.
A Professora McGonagall continuou com a lista e o chapéu seleccionador gritava a respectiva
equipa de cada um.
- Owen Cauldwell!
- Hufflepuff!
- Dennis Creevey!
Dennis Creevey? Harry já tinha ouvido aquele nome em algum sitío. Creevey? Já sabia deveria
ser o irmão mais novo do Colin Creevey um grande admirador de Harry e seu colega
dos Gryffindor um ano mais novo que ele. O pequeno Dennis Creevey sentou-se no banco
de três pernas com o chapéu na cabeça, estava a tremer de medo como qualquer outro
do primeiro ano. O chapéu gritou através da sua aba descosida:
- Gryffindor!
Todos os Gryffindor aplaudiram quando Dennis Creevey correu para se juntar a eles mesa
da sua nova equipa. Foi ter com Colin, o seu irmão, que abriu espaço entre os Gryffindors
que estava ao lado dele.
A distribuição continuou e parecia nunca mais ter fim. Rapazes e raparigas de onze anos
era chamados pela Professora McGonagall através da sua folha de pergaminho em que
ela chamava pelos seus nomes. Estavam todos a tremer de medo, assutados e uns estavam
mais que outros que foram-se sentando um a um no banco de três pernas. Quase sem
dar conta-se a enorme fila de alunos do primeiro anos foi-se diminuindo mais depressa do que
os das primeiras letras do abecedário.
- Natalie Mc Donald!
- Gryffindor!
- Graham Pritchard!
- Slytherin!
- Orla Quirke!
- Ravenclaw!
- Kevin Whitby!
- Hufflepuff!
A selecção tinha terminado e a Professora McGonagall enrolava a sua folha de pergaminho e
guardava-a no bolso da sua capa. Pegou no banco de três pernas e no chapéu seleccionador
e levou-os para dentro de uma sala perto da mesa dos professores.
O Professor Dumbledore pusera-se de pé e sorria aos alunos com os dois braços abertos num
gesto de boas-vindas.
- Bem-vindos a um novo ano! - comunicou com uma voz profunda - Só tenho uma coisa
para dizer... Lançem-se à comida.
As travessas e pratos dourados que até ali estavam completamente vazios encheram-se de
comida delicosa de apetitosa com muito bom aspecto. Harry sabia muitos bem quem
preparava todas as refeições de Hogwarts e quem arrumava e limpava. Os elfos domésticos,
haviam mais de uma centena deles a trabalharem na cozinha e um deles era Dobby, o
ex-elfo doméstico da famíla Malfoy que Harry libertara no final do seu segundo ano.
Depois das palavras de Dumbledore os alunos bateram palmas tão alto como se estivessem a
assistir à final de Quidditch e como o Professor Dumbledore disse lançaram-se à comida.
Ron agarrara duas pernas de frangos e estava agora a comê-las uma dentada de cada vez a
cada uma das pernas de franco. Atirou os olhos para o prato de cor dourada à sua frente e bebeu
um copo de sumo de abóbora de uma só fez.
- Ron, come devagar e de boca fechada! - gritou-lhe Hermione que estava do lado direito de Ron
- Ainda ficas com terriveis dores de barriga.
- Obrigada, mãe. - respondeu-lhe Ron eroticamente que estava agora de boca cheia com puré
de batata - Hermione não és a minha mãe, pará de agir como tal.
- Eu não estou a agir como a tua mãe! - guinchou-lhe Hermione, agora estava mesmo irritada
- Eu só acho que tu devias ter maneiras à mesa e não só...
- Maneiras? Eu não preciso de uma coisa dessas... - guinchava Ron tentando, mas não conseguindo,
imitar Hermione a falar - Eu já sou um cavalheiro de primeira classe.
Fred e George que estavam sentado à esquerda de Harry na mesa dos Gryffindor, quase se engasgaram
a rir do que Ron acabara de dizer. Ginny soltara um risinho de gozo mas quase nem se ouviu com todo
aquele conversar dos alunos e dos professores.
- Tu um cavalheiro? - perguntaram George e Fred ao mesmo tempo com voz de quem se ia desmanchar
a rir depois da resposta.
- Sim! - respondeu-lhes Ron com orgulho na sua voz - Têm algum problema com isso?
- Não, não... - respondeu-lh George que estava quase a descair-se.
- Quer dizer, se tu és um cavalheiro eu devo ser o Rei de França - disse Fred a imitar um rei orgulho
pondo um guardanapo em forma de coroa na cabeça.
- E eu o Imperador da China! - disse com um sorriso estampado na cara George que estava agora
a imitar os olhos de um chinês.
- Vocês sabem, um Rei e um Imperador com poder, miolos, brincadeiras e a não esquecer as gajas
boas! - disseram Fred e George em coro erguendo o garfo como se estivessem a fazer um longo discurso.
- Pois, dúvido muito que isso vá acontecer - guinchou Ginny a Fred e George que estava agora a esperimentar
as costeletas de porco - principalmente a das gajas boas.
- Não estamos aqui a falar de gajas boas, estamos a falar de boas maneiras de classe - guinchava Hermione
olhando para Ron com o ar de quem podia matar alguém.
- Ron, a Hermione tem razão - disse Fred agora com o ar de quem não estava a brincar - podias ir a aulas
e etiqueta e andar vestido de fato e gravata assim podia ser que uma gaja boa se interessa-se por ti.
- Eu não preciso de andar de fato e gravata e ter boas maneiras para agradar às miúdas - resmungou Ron.
- Não, não não é claro que não. - disse Ginny batendo com o punho na mesa - Mas se tiveres disposto a isso,
ouvir rumores que a Nova gosta de rapazes que usem fato, menos a gravata podias usar sei lá um laçinho às bolinhas...
Harry estava a achar aquela conversa que começara com Hermione a gritar com Ron para ele ter boas maneiras
e chegara agora ao ponto em que Ron iria dizer algo ou fazer algo que Harry já estava à espera e não se admirava
nada de isso acontecer. Ron põs-se em pé no lugar onde estava e exclamou tão alto que todos os alunos e os professores
que estavam nas suas respectivas mesas e lugares e puseram a olhar para Ron a pensarem «Deu-lhe uma coisinha má».
- Vou fazê-lo! - exclamou Ron sem se a perceber que todos os olhos que se encontravam no Salão Nobre estavam
fixou em si e disse não tão alto como o que disseram anteriormente - As batatas vou cortá-las.
Ron sentou-se no seu lugar a corar que nem um tomate, nem as suas sardas se conseguiam distinguir do resto da pele.
Voltaram todos a fazer o que tinham estado a fazer. Harry que neste momento estava à esquerda de Ron,
pôs-se a olhar para a mesa dos Slytherins que estavam a gozar e a apontar para Ron, a rir de forma grosseira
e malvado do que fizera. Harry deu um encontrão a Ron e disse-lhe para olhar para o que estava a fazer Draco Malfoy.
Harry e Ron, ambos olharam e viram Draco Malfoy a imitar Ron sem se levantar do lugar onde se encontrava.
Por segundos Harry pensou para si próprio que não devia ter feito aquilo porque Ron desviara o seu olhar para Nova
que estava sentada ao lado de Malfoy a olhar para ele. Ron suspirou e olhou fixamente para ela e murmurou alguma
coisa tão tão baixinho que nem se percebia.
Sem mais demora Harry dirigiu-se para Ginny e perguntou-lhe:
- Porque é que lhe disseste aquilo? Agora ele vai ficar com aquela ideia na cabeça.
- Todos nós temos uma maneira de nos divertirmos. - respondeu-lhe Ginny que se virara para Lavender e Parvati
e se pusera a conversar.


Última edição por Mallory em Ter 28 Abr 2009 - 11:24, editado 1 vez(es)
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por Mallory Ter 28 Abr 2009 - 11:22

Harry olhou para Hermione a pensar no que iria dizer ela daquela cena mas por seu grande espanto e supresa,
Hermione permaneceu calma e calada como se não tivesse acontecido nada de especial.
Harry perguntou-se se ela tinha comido ou bebido alguma coisa que lhe fizera mal ou se estaria doente mas não
lhe pareceu. Abriu a boca para dizer alguma coisa mas dela não saiu rigorosamente nada.
Harry olhou em volta da mesa onde se encontravam os Gryffindors. Conseguia ver Colin e Dennis Creevey
a falar de algo estrememente divertido porque estavam ambos com grandes sorrisos na cara; Angelina, sua
colega de equipa de Quidditch dos Gryffindor, estava a conversar animadamente com Alicia Spinnet e com
Katie Bell ao que pareciam estavam a comparar as suas manicuras pois mostravam as unhas umas às outras;
Neville Longbottom estava a tentar não engolir um osso que estava entalado na garganta e Dean e Seamus
estavam a ajudá-lo apertando-lhe a barriga para o osso sair; Parvati, Lavender e Ginny que tinham tido
neste preciso momento um ataque de gargalhadinhas histéricas ao que parecia estavam as três bem felizes;
Hermione continuava calada e sossegada a brincar com o garfo.
Harry já estava a começar a ficar preocupado com ela mas depois ela desatou a rir e o sentimento de preocupação
desapareceu de Harry. Estava feliz por voltar a Hogwarts o único sitío que ele considerava como casa.
Através do tecto do Salão Nobre conseguia-se ver as nuvens carregadas de chuva e trovões.
Harry olhou novamente para Ron que continuava a olhar fixamente para a mesa dos Slytherins onde se encontrava
Nova sentada ao lado de Draco Malfoy a conversar com ele. Ron devia estar mesmo apanhadinho ou então
bebeu ou comeu algo que lhe fez mesmo mas mesmo mal. Harry nunca o vira assim. Quer dizer, excepto quando
Nova passava por eles nos grandes corredores de Hogwarts ou noutro local qualquer onde ela estava.
De repente as sobremesas apareceram e Harry pegou numa taça de pudim de caramelo e pôs a comê-lo sem
saber o que estava a fazer. Nem queria saber estava corado a olhar para Nova a conversar com Malfoy.
Havia algo nela que lhe despertava a atenção. Algo por mais insignificante que fosse. Talvez por ela ser
muito bonita e todos os rapazes estavam interessados nela.
Yah! Devia ser isso. Ele não devia ser execção. Continuou a comer outra taça de pudim de caramelo porque
uma já se tinha ido à vida.
De repente as sobremesas desapareceram e o Professor Dumbledore levantaram-se do seu lugar.
Todos os alunos calaram-se imediatamente e olharam fixamente para ele.
- Antes de se irem deitar pois amanhã é o primeiro dia de aulas, tenho um comunicado a fazer! - comunicou
Professor Dumbledore com os seus olhos azuis a brilharem por detrás dos óculos em meia-lua e com
um sorriso no rosto e na sua voz calma e suave - Quero comunicar-vos que este ano, como devem ter
reparado, terão um novo Professor de Defesa Contra as Artes Negras!
O Salão Nobre encheu-se de murmurinhos de alunos para alunos e Professor Dumbledore continuou:
- Permitam-me que vos apresente o vosso novo Professor de Defesa Contra as Artes Negras,
o Professor Moody.
Ouviram-se aplausos e murmuros de quem seria aquele tal de Moody mas depois um homem levantou-se
da cadeira onde estava sentado e pôs-se de pé para todos veram quem era ele.
Harry só tinha ouvido falar dele uma vez e foram Mr. Weasley quem que falara. Deveria ser Moody Olho
Louco um Auror que tinha apanhado imensos Devoradores da Morte e outros apoiantes do
Aquele Cujo O Nome Não Deve Ser Pronunciado. Mas Harry ouvira falar que ele estava reformado, que
estaria ele a fazer ali q ainda por cima a ser Professor de Defesa Contra As Artes Negras.
- Agora devem estar todos muito cansados! - exclamou Professor Dumbledore - Todos para a cama!
Todos os alunos levantaram-se das suas respectivas mesas e puseram-se a andar as respectivas
salas comuns.
Harry, Ron, Hermione e todos os outros Gryffindor puseram-se também a andar estavam exaustos.
A caminho da Torre dos Gryffindor, Harry que cada equipa se encaminhava para uma direcção diferente.
Os Hufflepuffs iam em direcção uma porta à direita onde haviam uma escada que deveria ir dar
aos corredores onde também se encontrava a cozinha.
Os Ravenclaws subiam a escadaria de mármore em direcção à Torre dos Ravenclaw, ficava numa
torre tal como a dos Gryffindor. Cho Chang e Luna Lovegood iam a conversar com outras raparigas
também Ravenclaws.
Os Slytherins iam em direcção à masmorra. Harry sabia como entrar na sua sala comum porque
no seu segundo ao lá entrara. Ele também viu Nova a ir em direcção às masmorras tal como todos
os outros Slytherins. Draco Malfoy ia atrás dela. Parece que desde que Ron lhe dissera aquilo no
hall de entrada não a largava nem por um segundo. Como é que ela aguentava? Perguntava
Harry a si próprio. Se fosse outra pessoa talvez já se tinha fartado à muito tempo.
Harry subiu a escadaria de mármore com Ron e Hermione que nem se falavam. Ainda bem assim
não discutiam. Chegaram junto da Dama Gorda e disseram «Girassol» os três em coro.
A Dama Gorda balançou se para a frente e deixou-os passar. Hermione sem mais demora
apressou-se a subir as escadas que davam ao dormitório das raparigas e Harry e Ron subiram as escadas
que davam para o dormitório dos rapazes.
Ao chegarem à porta estava uma placa que tinha escrito «4º.anos». Entraram.
Despacharam-se a vestir os pijamas e a meter-se na cama porque estava muito frio.
Desejaram boa noite a um ao outro e também a Dean, Neville e Seamus que entre tanto tinham entrado
e foram dormir.
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por AnA_Sant0s Qua 29 Abr 2009 - 12:30

tenho que apontar alguns erritos, como "execção" qando é "exepção", "eroticamente" que penso ser "ironicamente", pois eroticamente era sinal que o Ron está mesmo tarado O_O
e entreo outros, para além da repetição de ideias. ex: Harry olhou em volta. Viu Nova a passar ao lado de Malfoy. Harry sentiu ciumes.

Mas isto é tudo coisas que pode-se aprender e mudar... Com o tempo farás melhor Very Happy

Ron põs-se em pé no lugar onde estava e exclamou tão alto que todos os alunos e os professores
que estavam nas suas respectivas mesas e lugares e puseram a olhar para Ron a pensarem «Deu-lhe uma coisinha má».
- Vou fazê-lo! - exclamou Ron sem se a perceber que todos os olhos que se encontravam no Salão Nobre estavam
fixou em si e disse não tão alto como o que disseram anteriormente - As batatas vou cortá-las.
Ron sentou-se no seu lugar a corar que nem um tomate, nem as suas sardas se conseguiam distinguir do resto da pele.
xDDDD este Ron. É mesmo maluquinho. Estou a ver que nao gosta da Hermione (será que nesta fic o Harry fica com a Hermione e não com a insosa da Ginny? Harry Potter e o Reencontro com o Passado 733642 Very Happy)

E continua ^^
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por Raaky* Qua 29 Abr 2009 - 13:07

Também reparei nesses erros, mas como dizer, e uma questão de habito...

O Ron é aquela coisa... x'D

Eu até acho RonxHermione fixe... E sinceramente acho que ficam juntos aqui tambem.
Estou é a ver muito HarryxNova... x) Será?! x) Sempre é melhor que HarryxGinny... ^^

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Mensagem por AnA_Sant0s Qui 30 Abr 2009 - 9:22

Pra mim o Harry só fica bem com a Hermione ou com uma personagem parecida com ele proprio (corajosa, teimosa..)

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Mensagem por Raaky* Qui 30 Abr 2009 - 11:30

Eu não vou por personalidades xD

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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por MoonSerenidade Sex 1 maio 2009 - 18:23

tou a gostar da fic mas axo k ta um bocadinho confusa... n devias repetir tanto os nomes das personagens... quando dizes, por exemplo, o harry, o rom, o neville... a seguir nao deves dizer outra vez todos os nomes... podes por, por exemplo, eles ou o grupo...

mas isto é so um concelho Wink
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Harry Potter e o Reencontro com o Passado Empty Re: Harry Potter e o Reencontro com o Passado

Mensagem por Mallory Sáb 2 maio 2009 - 11:55

VI Capítulo

Estava um nevoeiro muito denso e chovia torrensealmente na pequena
aldeia de WalkerVille. Pelo menos é o que diz na placa há entrada da
vila. Será uma vila ou uma aldeia? Não sei, também o que é que interessa?
Bom como estava a dizer, na pequena aldeia ou vila de WalkerVille estava
a chover e havia um nevoeiro que não deixava ver o que quer que fosse.
Todos os habitante de WalkerVille sabiam que algo de terrível e assustador
assombrava a aldeia mas mesmo assim, muitos sentiam-se agarrados a ela
e recusava-se a sair dali. Houvera muitos mais habitantes outrora, mas
como já tinha referido algo de muito assustador passou-se naquela vila
e os que lá vivem nunca conseguiram entender bem o que se passou.
(Até a mais pura das verdades tem as suas mentiras) era o que dizia uma
senhora bem idosa. Palavras sábias. Seriam verdade? Não se sabe.
Não existe testemunhos. Nunca houve para além daqueles que sofreram
e morreram no dia em que o pior dos piores ali passara.
Era um longo e demorado dia de Verão. O Sol brilhava no céu e as nuvens
estavam escondidas, aonde? não faço a miníma só sei que lá não estavam.
Os canteiros em volta das pequenas e acolhedoras casas brutavam as suas
flores e os pássaros emigravam para sul antes que o Inverno chegasse.
Todos trabalhavam arduamente para trazerem harmonia e felicidade a
WalkerVille pois lá não existia tristeza ou ódio. Toda a gente era amiga
de toda a gente, partilhavam tudo uns com os outros.
Os mais novos corriam alegremente de um lado para o outro enquanto
os mais velhos ficavam nos jardins a apressiar aquela maravilhoso dia.
WalkerVille apesar de não ser uma grande aldeia, trazia um ar acolhedor
a quem passava por aqueles lados. Havia uma escola primária com as
paredes bem arranjadas e pintades de um azul cor do mar, tinha umas
janelas pequenas e a através dela se via lugares extraordinários desde
as montanhas às lagoas. Era o local ideal para se viver.
Havia um pequeno parque de diversões onde as crianças customavam
brincar e rir às gargalhadas. Estava velho mas servia de qualquer das
formas. O pequeno parque de diversões situava-se perto de um
orfanato. Tinha as paredes pintadas de azul cor do céu e branco cor
das nuvens. Todas as crianças do orfanato de WalkerVille era bem
educadas e andavam sempre limpinhas. Ai delas se não andassem.
Eram tão sorridentes como as outras.
Também existia um bar onde as pessoas da aldeia se juntava e celebravam.
Era bem simpático e bem bonito. Lá todos se riam.
Nesta aldeia havia uma praça onde no Natal se costumava cantar cânticos
e onde eram representadas várias peças de teatro e não só que a escola
e o orfanato preparavam.
WalkerVille era uma aldeia habitada apenas por Muggles. Lá não haviam
feiticeiros ou qualquer coisa do género. Nem sabiam que existia outro mundo
além do deles e também estavam-se nas tintas para isso. Na sua aldeia
todos eram iguais, tinham todos os mesmos direitos.
Para grande alegria da população dentro de poucas horas viria a haver um
sarau onde iriam participar crianças da escola primária e do orfanato.
Já estava tudo pronto porque eram muito rápidos neste tipo de eventos
e já estava tudo preparado até ao mais intimo pormenor. Só faltavam as
crianças, ou como lhes chamavam a alegria da vila.
Ouviu-se o tilintar de um sino que se encontrava no topo da igreja. Era o
sinal que dizia que o sarau estava prestes a começar. Todos se dirigiram
à praça onde se iria realizar.
Quanto todos os habitantes de WalkerVille, que não era muitos, se encontrava
na praça, o pequeno sarau começou. Erguia-se um profundo silêncio que foi
quebrado por o cantar de uma canção de uma das crianças. Era uma canção
muito bonita mas triste. Quem a cantava tinha uma voz suave e doce. O mais
provável era ser de uma rapariguinha porque a maior parte dos rapazinhos não
tinha uma voz daquelas.Ou talvez até fosse um rapazinho muito novinho. Não
interessa o que interessa é que cantava lindamente. Cantava uma canção
estranhamente familiar.
Até que de repente...
- Harry acorda pá.
- O quê? Onde estou?
- No dormitório e se não te levantas vais passar a estar num sitío que eu cá sei!
Harry tinha acabado de ser acordado pelo seu grande amigo Ron Weasley.
Grande até era. Um pouco mais alto que ele. Tinha sido acordado de um sonho
que lhe parecia muito agradável. Não queria ter de ter aulas. Também para
que é que existiam? Quem é que as inventou? Bem, não fazia ideia.
Ron estava já vestido com o uniforme de Hogwarts a escola onde andavam
e com o seu manto preto.
Harry apressou-se a vestir-se enquanto Ron andava de um lado para o outro
a resmungar baixinho e a dizer que estava cheio de fome. Ao que parecia
Neville, Dean e Seamus os seus companheiros de camarata já tinham descido
para tomar o pequeno almoço. Harry tinha sido o último a levantar-se. E que
costumava ser sempre Ron.
Depois de ter vestido o uniforme e a sua capa desceu apressadamente, com
Ron à frente, as escadas que dão ao dormitório dos rapazes.
A sala comum dos Gryffindors estava quase vazia. Só lá se encontravam
umas raparigas do sexto ano. Harry começava a ficar preocupado. Teria
ele dormido até tão tarde? Foi então que reparou nas horas que eram
olhando para o relógio junto da lareira.
- Ron, porquê é que me levantas-te tão cedo? - berrou Harry de tão
furioso que estava.
Antes de poder responder, uma voz feminina intrometeu-se - Bem eu imagino porquê.
Hermione acabara de chegar junto deles os dois e juntamente com Ginny a irmã
mais nova de Ron.
- Eu consigo imaginar porque é que ele se levantou mais cedo. - disse Hermione
sarcasticamente.
- Pois, ele e todos os outros. - continuou Ginny imitando o Hermione.
- Er... Então porque é que ele se levantou mais cedo? - perguntou Harry confuso.
- Se quiseres saber porquê vais lá abaixo ao Salão Nobre e vês com os teus
próprios olhos. - disse Ginny apontando para o buraco da porta.
- Mas antes disso é melhor verem isto. - exclamou Hermione que se tinha esgueirado
de junto deles e estava agora perto do placar de avisos dos Gryffindor.
- Er... O que é? - perguntou Ron, até ai não tinha aberto a boca.
- Vê tu próprio, Ron! - respondeu Hermione a Ron.
- Chiça alguém acordou com os pés descalços. - disse Ron enquanto se dirigia para
junto de Hermione.
- O quê? De quem é que foi a ideia? - perguntou Ginny de mau humor.
- Aqui diz... - proseguiu Harry enquanto lia o que estava escrito no placar -
Atenção alunos dos Gryffindor este ano todas as aulas que terão vão ser acompanhadas
com alunos de outras equipas que estejam no mesmo ano que vocês.
Os primeiros anos terão aulas com os primeiros anos dos Hufflepuff;
Os segundos anos terão aulas com os segundos anos dos Ravenclaw;
Os terceiros anos terão aulas com os terceiros anos dos Ravenclaw;
Os quatros anos terão aulas com os quartos anos dos Slytherin;
Os quintos anos terão aulas com os quintos anos dos Slytherin;
Os sextos anos terão aulas com os sextos anos dos Hufflepuff;
Os sétimos anos terão aulas com os sétimos anos dos Ravenclaw.
Para melhorar as amizades entre as equipas foi decidido pelos professores que este
anos será assim.
Com os melhores comprimentos Professor Dumbledore.
- Eles não podem estar à espera que nós tenhamos aulas agradáveis com os Slytherins -
resmungou Ron cheio de raiva - eu não vou aguentar!
- Se os professores decidiram assim deve ser porque devem querem que nós
nos demos bem com as outras equipas. - exclamou Hermione calmamente.
- É claro que isso não vai acontecer! - disse Ron que também estava a começar a ficar
zangado, aquele aviso estragou-lhe o resto do ano.
- E então Ron, porque é que não disses ao Harry porque acordas-te mais cedo? - começou
Ginny a dizer antes de soltar uma gargalhada histérica - É melhor despachares-te!
- É verdade! - lembrou-se Ron num segundo e de seguida olhou para Harry e puxou-o por um
braço - Vamos Harry não queremos que se vá embora.
- Vá embora o quê? - perguntou Harry enquanto era arrastado, estava mais confuso que nunca.
Sairam pelo o buraco do retrato da Dama Gorda seguidos por Ginny que dava risinhos e por
Hermione que não parecia muito feliz. Ao chegarem à escadaria de mármore Ginny soltou um riso
e a partir daí ela e Hermione começaram às gargalhadas tal e qual outras raparigas que também
lá se encontravam. Depois de desceram apressadamente a escadaria Harry pode ver claramente
porquê tantos risinhos e gargalhadas.
Um bando de rapazes das várias equipas estavam à entrada a espreitarem pela porta do Salão Nobre
e entre eles estavam Neville, Dean, Seamus, Lee Jordan, Ernie, Fred, George e os irmãos Creevey,
Dennis e Colin. Harry não percebia o porquê de eles estarem todos em cima de uns dos outros
quase só para espreitarem pela porta.
Ao chegarem junto deles, Ron puxou Harry outra vez pelo braço para conseguirem passar pela montanha
de rapazes. Entraram no Salão Nobre e conseguia-se ver, na mesa dos Slytherin, o porquê de tanta
excitação. Nova Perevell estava a tomar o pequeno-almoço juntamente com o grupinho de raparigas
Slytherins da Pansy Parkinson. Nas outras mesas só se encontravam raparigas e poucos rapazes.
Harry e Ron atravessaram a mesa dos Hufflepuff e foram-se sentar na dos Gryffindor. Ron parecia
petrificado a olhar para a dos Slytherins. De repente e sem darem conta, Hermione e Ginny que tinham
acabado com os risinhos, juntamente com os rapazes que estavam à porta do Salão Nobre juntaram-se
a eles.


ainda continua...
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